sexta-feira, 23 de abril de 2010

Musgo em Abril




...e faltava o musgo nesta rocha da Tapada do Castelo, a meio caminho de Santa Maria, numa manhã de Abril cedo.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

A Serra em Abril



Para nós, a melhor vista sobre o extremo da Serra que culmina no Castelo é esta: da Rua das Murtas, perto do pôr do sol, em Abril (mas Novembro é um forte concorrente), com o Parque da Liberdade em primeiro plano.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

O Palácio da Vila em Abril


Estamos num estado de espírito sem pensamento nem palavras. Vamos ficar por um fim de tarde de Abril na Rua das Murtas.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Os Plátanos do Largo do Morais


Depois de vinte anos deixados a viver normalmente, os plátanos do Largo do Morais voltaram a ser brutalmente cortados. Este facto, acrescido de uma troca de palavras com um funcionário dos serviços do ambiente, na qual este defendeu qualquer coisa como o extermínio dos plátanos (não sabemos se só aqueles, se todos os de Sintra, se os plátanos enquanto espécie), levou-nos a colocar uma mensagem no Árvores de Portugal, que vos convidamos a ler.

sábado, 10 de abril de 2010

Perdidos por Santa Eufémia




Antes tínhamos estado a lamentar a paisagem lunar perto de Santa Eufémia. Agora viemos só namorá-la, atrás dos muros da Pena, atrás dos ciprestes antigos e do sobreiro que lhe cai sobre o portal.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

A Lua em Sintra




Podia ser o titulo de uma mensagem poética sobre as noites límpidas de Abril, mas o que queríamos era falar de pedaços da Serra – pior, pedaços do Parque da Pena – cortados e tornados áridos e desolados como a lua. Este aqui situa-se na extremidade nascente do parque, muito perto de Santa Eufémia. Quem se recorda do que aqui existia antes? Há tufos de pitósporos e acácias a despontar, por isso acreditamos que eram terras colonizadas por estas árvores demasiado apaixonadas por Sintra.

Em todos os casos de cortes radicais que se têm observado pelos parques e tapadas, temos sempre reacções ambivalentes. Reconhecemos a importância de suster a expansão de certas espécies enquanto lamentamos a perda da exuberância antiga, seja de que espécie for. E, enquanto nos tentamos consolar com os benefícios longínquos que os nossos netos poderão um dia gozar, tememos sempre que o trabalho fique a meio e que em pouco tempo tudo volte a ser pitosporal e acacial, apenas mais imaturo e com uma temporada longa de paisagem lunar de permeio.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Boas Vindas ao Trânsito na Serra


Tal como somos forçados a recordar cada vez que passamos na Calçada da Pena, foi aberto um parque de estacionamento na Tapada do Inhaca, à custa de corte de vegetação e de compactação de terrenos. Ao longo deste Inverno chuvoso, para nosso gáudio, o solo nu transformou-se num lamaçal intransponível, o acesso de veículos foi cortado e, por uns meses, pareceu que o antigo bosque poderia regressar.

Entretanto, a chegada da Primavera começa a afogar de novo a Serra em trânsito e nada leva a crer que a nossa Câmara Municipal dê conta de que tem alguma coisa a ver com o assunto. A Parques de Sintra, por seu lado, sempre velando pelo bem estar dos pagadores de bilhetes de entrada, decidiu voltar ao seu estacionamento inutilizado, munida de máquinas, rolos compressores e grandes telas brancas. Nos últimos dias têm-se atarefado a esmagar um pouco mais as raízes das árvores que sobrevivem, com o simpático intento de proporcionar um piso agradável aos pneus delicados dos visitantes automobilizados.

sábado, 3 de abril de 2010

Mais Magnólias em Festa


Esta Primavera atrasada está a permitir-nos gozar as magnólias da Pena até mais tarde. Os exemplares que ameaçaram o Inverno já perderam as suas flores mas, se se correr ao Parque, ainda se vai a tempo de encontrar algumas copas em festa.

Um Pouco Mais de “Eucalyptus obliqua”

Um apontamento sobre o Eucalyptus obliqua da Pena: quis o acaso que no próprio dia da publicação da nossa mensagem sobre este assunto, na qual perguntávamos qual seria o destino da árvore caída, a Parques de Sintra publicasse esta notícia, afirmando que iria “estudar, após uma avaliação das causas da queda e da real idade da árvore, qual o melhor aproveitamento a dar ao tronco caído por forma a reforçar o significado do local.”

Agora, o Público divulga as intenções da Parques de Sintra, de acordo com voz de Nuno Oliveira: a árvore será analisada, para comprovar que se trata do exemplar plantado por D. Fernando II e pela Condessa d’Edla; foram recolhidas sementes para que se possa plantar um novo exemplar; a madeira será seca para utilização em projectos da empresa (esta última notícia apenas encontrámos na edição em papel).

Aplausos fortes para a recolha de sementes e plantação de novo exemplar. Aplausos condicionais para a utilização da madeira – falta-nos saber que tipo de projectos beneficiarão de um material tão carregado de história. Interrogação para a necessidade da comprovar a identidade deste eucalipto – pensávamos que era uma assunto que não levantava dúvidas. Quer isto dizer que o Eucalyptus obliqua de D. Fernando II e da Condessa d’Edla pode não ser este?