As camélias não são de Sintra. Vindas do Oriente e, daí, frequentemente conhecidas por japoneiras, pertencentes a uma grande família que inclui a planta do chá, foram introduzidas por D. Fernando no Parque da Pena. Como tantos outros forasteiros, aqui chegadas adaptaram-se, adoptaram Sintra e foram por esta adoptadas. Pertencem, portanto, a um dos tipos mais comuns e genuínos de sintrense: o adoptivo. Por isso, as camélias são de Sintra.
É isto que a Saboaria e Perfumaria Confiança sabe desde 1930 e, em 2008, resolveu relembrar a todos através de uma reedição exclusiva para A Vida Portuguesa. Podia este sabonete chamar-se, por exemplo, Camélias do Porto? Podia. Talvez até, pelo seu elevado número nesta cidade, com maior propriedade. Mas há qualquer coisa em Sintra que torna mais suas estas e outras flores: a própria Sintra. E agora que as suas camélias iniciam o renascimento anual podemos, finalmente, começar a vislumbrar, por entre os caminhos onde florescem e murcham, a doce, aromática e colorida Primavera que aí vem.
oh .. adoro camélias. Era a flor preferida do meu avô Fernando e lá por casa, mãe, pai, filhos, todos sempre adorámos cameleiras e camélias. Há-de haver - tenho de ir confirmar -uma grande cameleira no terreno de cultivo perto da casa do Valado que foi plantada pelo meu avô. E bem que me pergunto, onde haverá camélias para venda ao público?
ResponderEliminarque lindas!!
ResponderEliminarSão flores magníficas, não são? E o nome é tão belo como elas. Realmente, não sabemos se é habitual vê-las em floristas. Mas pode-se tentar...
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