... sob os ciprestes do alto do Parque de Monserrate, quando o dia acaba:

*
Melodias portuguesas, trigueiras de aventura
- céu limpo; fim de tarde...
- Ó ranchos de amorosos que eu não verei nunca...
suavidade... suavidade...
..................................................
Rios dóceis, ao luar, de águas cristalinas para lagoas azuis.
Clareiras relvadas nas florestas serenas...
Nostalgias e rezas - enleios, beijos perdidos, mãos dadas.
Cantares de ternura que o sol abençoa num enlevo acendrado, latejantes de róseos, transparentes em loiro...
Mário de Sá-Carneiro
Do "Álbum" de Missal de Trovas (1914)
Melodias portuguesas, trigueiras de aventura
- céu limpo; fim de tarde...
- Ó ranchos de amorosos que eu não verei nunca...
suavidade... suavidade...
..................................................
Rios dóceis, ao luar, de águas cristalinas para lagoas azuis.
Clareiras relvadas nas florestas serenas...
Nostalgias e rezas - enleios, beijos perdidos, mãos dadas.
Cantares de ternura que o sol abençoa num enlevo acendrado, latejantes de róseos, transparentes em loiro...
Mário de Sá-Carneiro
Do "Álbum" de Missal de Trovas (1914)