quarta-feira, 4 de novembro de 2009

A Parques de Sintra e a complexa tarefa de vender bilhetes


A Parques de Sintra – apesar de se fazer pagar principescamente pela gestão dos parques públicos e de recorrer a modernos sistemas informáticos para a emissão de bilhetes – obriga os que queiram visitar o Parque da Pena entrando pelo Portão dos Lagos a, simplesmente, subir cerca de 1 Km até à bilheteira do portão principal da Pena. Isto porque um estranho capricho informático (ou será de gestão?) impossibilita a venda do respectivo bilhete na bilheteira do Castelo dos Mouros – consideravelmente mais próxima da referida entrada – e porque, na época baixa, a bilheteira do Portão dos Lagos se encontra encerrada. Se a isto juntarmos o facto do posto de venda da entrada principal do Parque da Pena apenas ter um(a) funcionário(a) de serviço e, consequentemente, ao fim-de-semana, dezenas de metros de fila de espera, constatamos que, apesar dos discursos de boas intenções, há um profundo desrespeito por aqueles em nome de quem esta empresa exerce a sua actividade.

Ou será pedir muito que as várias bilheteiras geridas pela mesma empresa e ligadas pelo mesmo sistema informático possam vender bilhetes de entrada para qualquer um dos parques? Caso seja, sugerimos uma solução revolucionária: a adopção de bilhetes impressos tipograficamente. Seria até uma bonita homenagem ao antiquado Gutenberg!

2 comentários:

  1. Ehhh...vocês não percebem. Isso de a informática servir os interesses das pessoas é uma originalidade estrangeira.

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  2. Pois é, o bilhetinho picotado e cortado à mão sempre é preferível àquelas fichas e teclas todas.

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