Será que nem no próprio 25 de Dezembro podemos deixar em paz as zelkovas? Não, nem no próprio Natal. Ao meio-dia da véspera continuávamos a andar à volta delas. Como se pode ver, estão entre as árvores mais atrasadas dos parques. Mesmo após os temporais dos últimos dias, mantém uma cabeleira amarela abundante: decididamente, não querem largar o Outono e vai ser um problema convencê-las da chegada do Ano Novo. Estas zelkovas tornaram-se uma ideia fixa que deve estar a alterar as nossas feições, tornando os nossos gestos suspeitos e o nosso olhar um pouco chalado (uma palavra para as sacas da naftalina que as traças roeram): esgueirando-nos para os corredores estreitos rentes aos automóveis estacionados, que obstruem a respiração destes belos seres, as portas de um previsível BMW trancaram-se por precaução. Em qualquer caso suspiremos de novo, outra, outra e mais uma vez: que belas estão as zelkovas na entrada da Pena!
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Oh que belas, que belas! Que todas as manias fossem tão saudáveis como esta que nutris pelas Zelkovas. E que Pena! Que pena (sorry ...) que eu tenho de não ter ido até lá espreitar essas malandrinhas da vossa predilecção: Feliz Natal, amigos queridos.
ResponderEliminarAlguma curiosidade por tão forte enamoramento que fez suspirar, repetidamente, os Autores do Blogue, levou-me a subir hoje a Calçada da Pena.
ResponderEliminarNão são exagerados os suspiros, posso confirmar e exclamo, como eles:
"Que belas estão as Zelkovas na entrada da Pena" !!!
ereis
Io: confidenciaram-nos as zelkovas que planeiam voltar ao amarelo-encarnado no próximo Outono, lá pela vizinhança do Natal. Por isso, para nosso contentamento, vão poder continuar a ser espreitadas.
ResponderEliminarEmília: as vaidosas zelkovas ficaram encantadas com essa curiosidade! Vão dormir o seu sono de beleza mais uma vez e contam despertar dentro de uns meses para oferecer boas vindas a novos passeios na Serra.