Saindo dos caminhos aconselhados ao visitante, para fora do mapa do Parque de Monserrate, há um belo platanal (podemos chamar-lhe assim?) pouco conhecido. Há que seguir a ribeira que corre pela cascata e pelos lagos e atravessar a paisagem dos trópicos a que chamam “México”. Após uma mancha de bosque setentrional mais denso, o chão alarga-se sob um céu de altas abóbadas de plátanos.
Estas árvores atarefadas, que se despem apressadamente para o seu sono de beleza, não parecem estar habituadas a receber visitas e têm-se dado bem assim. Se nos portarmos bem, talvez nos permitam permanecer uns momentos em sossego sobre a folhagem caída, quietos, evitando perturbar a vida e morte rápida dos cogumelos, enquanto contamos com respeito os minutos decrescentes para o Inverno.
Estas árvores atarefadas, que se despem apressadamente para o seu sono de beleza, não parecem estar habituadas a receber visitas e têm-se dado bem assim. Se nos portarmos bem, talvez nos permitam permanecer uns momentos em sossego sobre a folhagem caída, quietos, evitando perturbar a vida e morte rápida dos cogumelos, enquanto contamos com respeito os minutos decrescentes para o Inverno.
Maravilhosamente inesquecível. Um encantado e encantador platanal.
ResponderEliminarTambém quero!
ResponderEliminar... e é só dar um passo, está mesmo ali à mão, à nossa espera!
ResponderEliminarUma maravilhosa descoberta. Um paraíso secreto de árvores em liberdade total. Deviam existir, em Portugal, mais florestas de "folhosas".
ResponderEliminarSem dúvida. E estes bosques “à solta” são particularmente sedutores. Convidam-nos a ser tão livres como eles.
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