Voltamos às “podas”. Como nos recorda o Paulo em comentário no amor e outros desastres, as sombras que no verão refrescavam as ruas em volta da estação de Sintra desapareceram e deram lugar a mais uma deprimente e incompreensível colecção de cotos:
Por outro lado, a consequência imediata e visível de podas que ocorreram na Portela começa a poder ser confirmada, com os tufos de nova folhagem dos choupos negros a rebentar desesperadamente onde quer que possam, em busca de alimento, tendo por resultado seres enfraquecidos, disformes e desproporcionados:
Entretanto, ao mesmo tempo que deparámos com mais uma onda de devastação praticada neste concelho – "Massacre em Queluz", onde a última imagem é da destruição de um grupo magnífico de tipuanas, uma espécie de árvore que nunca tínhamos visto "podada"– tomámos conhecimento do ciclo de conferências que tem as Árvores por tema, acompanhado por um ciclo de formação para funcionários autárquicos. Eis as sessões que faltam (aqui, os detalhes do programa):
12 de Maio 14h00 às 17h30: “A poda das árvores ornamentais”
Dr. Francisco Coimbra (Árvores e Pessoas)
19 de Maio 14h00 às 17h30: “A importância das árvores em meio urbano”
Prof. António Fabião (Instituto Superior de Agronomia)
2 de Junho 14h00 às 17h30: “Que árvores para Sintra?”
Dr. Luís Pedrosa (Instituto Superior de Agronomia)
Por outro lado, a consequência imediata e visível de podas que ocorreram na Portela começa a poder ser confirmada, com os tufos de nova folhagem dos choupos negros a rebentar desesperadamente onde quer que possam, em busca de alimento, tendo por resultado seres enfraquecidos, disformes e desproporcionados:
Entretanto, ao mesmo tempo que deparámos com mais uma onda de devastação praticada neste concelho – "Massacre em Queluz", onde a última imagem é da destruição de um grupo magnífico de tipuanas, uma espécie de árvore que nunca tínhamos visto "podada"– tomámos conhecimento do ciclo de conferências que tem as Árvores por tema, acompanhado por um ciclo de formação para funcionários autárquicos. Eis as sessões que faltam (aqui, os detalhes do programa):
12 de Maio 14h00 às 17h30: “A poda das árvores ornamentais”
Dr. Francisco Coimbra (Árvores e Pessoas)
19 de Maio 14h00 às 17h30: “A importância das árvores em meio urbano”
Prof. António Fabião (Instituto Superior de Agronomia)
2 de Junho 14h00 às 17h30: “Que árvores para Sintra?”
Dr. Luís Pedrosa (Instituto Superior de Agronomia)
O massacre em Queluz também é assustador. Veremos qual será a resposta das tipuanas.
ResponderEliminarQue coisa horrível! Mas não percebi: vocês acham que naquelas conferências se esclarece alguma coisa? Ou pura e simplesmente, os funcionários/jardineiros não vão às conferências?
ResponderEliminarAlém desta maneira de "podar" tem-se assistido em Sintra também, nos últimos anos, cortarem os plátanos deixando apenas com 2 ou 3 troncos na vertical, tornando-os cada vez mais altos.
ResponderEliminarHá ruas onde os plátanos ficam mais altos que os prédios e no Inverno com o vento e a chuva fica-se a ver quando será que caiem em cima das casas...
Poderão informar-me se esta é maneira segura e correcta de manter estas árvores ?
Grato.
AM
Caro AM: na verdade não somos especialistas destes assuntos, pelo que a nossa resposta não tem solidez científica. De qualquer modo, parece-nos que esse tipo de cortes é habitual perto de edifícios, para que as ramagens se afastem das paredes e das janelas – por exemplo, junto à estação de Sintra, do lado oposto da Farmácia Marrazes, há uma série de plátanos com muitas décadas que começaram a ser cortados desta forma após a construção do actual edifício, já nos anos 90. Na origem desta prática parece estar mau planeamento e má gestão urbana, plantando-se árvores que quando crescem entram em conflito com os edifícios próximos ou, como neste caso que descrevemos, construindo edifícios demasiado próximos de árvores já existentes.
ResponderEliminarA sua preocupação parece-nos justificada, já que a progressiva deformação e deslocação do centro de gravidade da árvore pode colocar um esforço excessivo em poucos e excessivamente altos ramos.
Quanto a mim, além de taparem muita a vista que se poderia ter com elas mais baixas, acho que acabarão por cair como já aconteceu a muitas (que não foram substítuidas). Só espero que ao cairem não provoquem danos irreparáveis.
ResponderEliminarObrigado.
AM
O desejável parece mesmo ser escolher as árvores certas para os locais certos e deixá-las crescer sem "podas"!
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