sábado, 26 de setembro de 2009

Concerto pelo conserto do Jardim Botânico


Albrecht Dürer (1471-1528). Estudo, 1503. Aguarela e guache sobre papel, 41 x 32 cm. Viena, Graphische Sammlung Albertina.


Há palavras e conceitos que de tantas vezes se terem encontrado, misturado e até pelejado, adquirem uma íntima e inabalável familiaridade. De tal modo que facilmente esquecemos as suas diferenças – quando não os seus mais secretos paradoxos. Jardim e barroco, música e botânica, Händel e Telemann, são exemplo disso.

Demonstrando, uma vez mais, a íntima relação entre todas elas, na próxima terça-feira, dia 29 de Setembro, às 21h30, realizar-se-á na Aula Magna um concerto de apoio à reabilitação do Jardim Botânico da Universidade de Lisboa. O novíssimo Retrospect Ensemble (sucessor do King’s Consort), dirigido por Matthew Halls, tocará – para o nosso prazer imediato e o futuro proveito do Jardim Botânico – obras daqueles dois compositores (as suas Músicas Aquáticas e a Música para os Fogos de Artifício Reais, de Händel).

Ou, de um outro ponto de vista: haverá melhor demonstração das estreitas relações entre arte e ciência e entre deleite sensorial e trabalho científico do que um jardim botânico?

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