No magnífico Árvores de Portugal foi declarado desprezo oficial pela araucária – ou, pelo menos, pela araucária de Norfolk – árvore que conquistou os arbofóbicos jardins domésticos lusitanos por ser a que mais se assemelha a uma árvore de plástico. Ora, se temos o propósito de nos redimir por, em seis meses de blogue sintrense, nunca termos pronunciado a palavra “Monserrate”, há que publicar imediatamente esta mensagem de desagravo a favor da majestática Araucaria heterophylla aí residente. No seu porte mais que centenário (em idade) e semi-centenário (em altura), reina vigorosa, vitoriosa e benigna no fundo da encosta desse Palácio, acariciando gentilmente a cabeleira das palmeiras a seus pés e desafiando todos os discursos hostis à sua espécie.
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
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Talvez por parecer de plástico, foi a primeira árvore que o meu filho aprendeu a identificar. Ok, praticamente a única. :o) Mas tenho esperança, tenho esperança.
ResponderEliminarExcelente, o desagravo: é mesmo uma araucária magnífica.
jb
Eu gosto das araucárias :) . -- JRF
ResponderEliminarObrigado JB; apesar da idade, esta árvore é uma sedutora que adora ser admirada. E também já nos tinha parecido que “Araucária de Norfolk” era um nome na ponta da língua por essas bandas!
ResponderEliminarJRF: Nós também, mesmo daquelas infantis que se está mesmo a ver que não vão caber no jardim: torcemos sempre (mas sem muito sucesso) para que, uns anos mais tarde, seja a casa a ir abaixo para a araucária se tornar adulta.