Um pouco mais sobre tuias gigantes: de acordo com informações recolhidas no mundo virtual, a maior de todas é americana (onde lhes chamam western redcedar) e vive no coração do seu território natal, junto ao Lago Quinault, no estado de Washington. Podemos compará-la com a nossa tuia da Feteira da Rainha. A expectativa é que o nosso exemplar sintrense se aproxime das dimensões da irmã mais velha americana, o que com certeza será apenas uma questão de séculos.
Só mais uma tuia final: a rival da dos domínios da Rainha Dona Amélia habita os domínios da Condessa de Edla, poucos metros a sul do Chalet, e é referida na Monografia do Parque da Pena (pp. 129-130) como «o segundo exemplar, em majestade, dentro do Parque» mas, tal como o primeiro, lamentam-se os «crescimentos laterais exagerados» que «desmancham o conjunto harmónico». E, depois, «são características certas pernadas cujo crescimento na base, em plano horizontal, corresponde à mais assinalável excentricidade; secções “em quilha” podem registar-se ou em oval muito alongada. Breve esta ramagem ergue-se depois a prumo formando colos de grande elegância. Como é uso na espécie, quando as formações na base não sejam suprimidas, podem, ao encurvarem-se, tocar a terra e aqui mesmo enraízam várias, em termos de emanciparem-se (mergulhia natural).»
Eis a Tuia da Condessa, meio século depois:
Eis a Tuia da Condessa, meio século depois:
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