Imagem em Wikimedia Commons
Como esta fotografia demonstra, em Neuschwanstein os automóveis não estacionam debaixo do dossel da cama de Luís II da Baviera. Como sabemos, na Pena a ideia é, senão utilizar a mesa da sala de jantar para este efeito, encontrar lugares tão próximos quanto possível e apenas ligeiramente menos chocantes: por exemplo, porque não abrir uns espaços nas tapadas públicas envolventes e pôr uns milhares automóveis a cruzar a Serra até lá? Haverá porventura alguma solução melhor?
Talvez haja. Por exemplo, será que em Neuschwanstein, como na Pena, se conduz até ao alto da montanha do palácio e lá se larga o carro? Grande surpresa: não, os automóveis particulares não podem subir a Neuschwanstein. São obrigados a ficar no sopé, a cerca de dois quilómetros da entrada (a distância do Ramalhão à Pena são mil e oitocentos metros). Os parques de estacionamento distam entre cem e quinhentos metros de uma paragem onde um autocarro os transporta até perto do topo. Aí chegados, há mais seiscentos metros até à entrada. Alternativas? Carruagem puxada a cavalos (6,00 ida, 3,00 volta) ou subida a pé, em estrada onde apenas circulam as carruagens e os peões. Como em Sintra, há duas estradas que conduzem aos portões do palácio, mas numa delas não é necessário aspirar vapores petrolíferos (é verdade que em Sintra há um caminho parcialmente pedonal, via Castelo, mas demasiado violento para ser de utilização generalizada). E apesar de todas estas terríveis dificuldades de acesso, Neuschwanstein arrecada 1,3 milhões de visitantes por ano!
Querida Câmara Municipal de Sintra, querida Parques de Sintra – Monte da Lua: embirramos com as pessoas que se apequenam e babam constantemente com o que se faz e como se faz “lá fora” – gostamos de “cá dentro”, evitamos cócoras e cultivamos um certo amor próprio luso-local. Mas por esta vez, no que à mobilidade e circulação na Vila e na Serra diz respeito, por favor: façam como “lá fora”.
Talvez haja. Por exemplo, será que em Neuschwanstein, como na Pena, se conduz até ao alto da montanha do palácio e lá se larga o carro? Grande surpresa: não, os automóveis particulares não podem subir a Neuschwanstein. São obrigados a ficar no sopé, a cerca de dois quilómetros da entrada (a distância do Ramalhão à Pena são mil e oitocentos metros). Os parques de estacionamento distam entre cem e quinhentos metros de uma paragem onde um autocarro os transporta até perto do topo. Aí chegados, há mais seiscentos metros até à entrada. Alternativas? Carruagem puxada a cavalos (6,00 ida, 3,00 volta) ou subida a pé, em estrada onde apenas circulam as carruagens e os peões. Como em Sintra, há duas estradas que conduzem aos portões do palácio, mas numa delas não é necessário aspirar vapores petrolíferos (é verdade que em Sintra há um caminho parcialmente pedonal, via Castelo, mas demasiado violento para ser de utilização generalizada). E apesar de todas estas terríveis dificuldades de acesso, Neuschwanstein arrecada 1,3 milhões de visitantes por ano!
Querida Câmara Municipal de Sintra, querida Parques de Sintra – Monte da Lua: embirramos com as pessoas que se apequenam e babam constantemente com o que se faz e como se faz “lá fora” – gostamos de “cá dentro”, evitamos cócoras e cultivamos um certo amor próprio luso-local. Mas por esta vez, no que à mobilidade e circulação na Vila e na Serra diz respeito, por favor: façam como “lá fora”.
Conhece a imagem do Cavaleiro Sintram, que luta (qual S.Jorge) com o Dragão Alado numa das salas do Neuschwanstein?
ResponderEliminarFaz lembrar o S.Jorge do vitral da Capela de Nossa Senhora, no Palácio. A diferença é que em Neuschwanstein o cavaleiro ainda luta com o dragão, enquanto que em Sintra já o controla, imobilizado pela sua lança, fixada na narina.
Não conhecemos a imagem do Cavaleiro, nem Neuschwanstein (recolhemos estas informações no mundo virtual). Mais indesculpável, não nos recordamos do São Jorge da Pena (a corrigir na próxima visita ao Palácio). Mas o Cavaleiro Sintram e (outra vez no mundo virtual - incluindo o seu poste de Setembro de 2007 sobre o assunto) a existência da novela de La Motte-Fouqué "Sintram e os seus companheiros", a que se junta o facto de se inspirar numa fascinante gravura de Dürer, despertou-nos muita curiosidade.
ResponderEliminarFica prometido o envio da fotografia que recebi, directamente da Alemanha há uns anos e no próprio dia em que escrevi o e-mail ao serviço de relações públicas do castelo alemão. Curiosamente, a pessoa responsável era uma senhora portuguesa, que solicitou imediatamente a um dos guias uma fotografia da pintura.
ResponderEliminarQuanto ao S.Jorge do vitral da Pena, eis o link para a imagem:
http://parquedapena.no.sapo.pt/vitral_capela_palacio_pena.htm
Obrigado pelo link e antecipadamente obrigado pela foto alemã. Nós vamos tentar encontrar o Sintram literário, que, apesar de disponível na net (por exemplon em http://onlinebooks.library.upenn.edu/webbin/gutbook/lookup?num=2824), não é de leitura cómoda. Para leitura mais extensa preferimos o papel.
ResponderEliminar