A propósito das Primeiras Jornadas Llansolianas de Sintra, que decorreram este fim-de-semana, uma imagem do jardim na entrada do Parque de Pena e um excerto da Causa Amante (Capítulo I – Movimento):
«1 – este é o jardim que o pensamento permite; mas, quando aqui cheguei já havia folhas de pereira curvadas sobre outras folhas e dom arbusto aparecia na proa do fio como uma embarcação branca
esta forma de terra foi cortada num arco
e uma rede intrincada cobre o chão por onde passeio, pensando,
desde o ponto em que sou dom arbusto;
é um jardim,
começou por ser este jardim a ideia de asa triangular, terra coberta das mesmas espécies,
ervas,
e eu disse que aqui poria um ser,
alguém a ser.»
«1 – este é o jardim que o pensamento permite; mas, quando aqui cheguei já havia folhas de pereira curvadas sobre outras folhas e dom arbusto aparecia na proa do fio como uma embarcação branca
esta forma de terra foi cortada num arco
e uma rede intrincada cobre o chão por onde passeio, pensando,
desde o ponto em que sou dom arbusto;
é um jardim,
começou por ser este jardim a ideia de asa triangular, terra coberta das mesmas espécies,
ervas,
e eu disse que aqui poria um ser,
alguém a ser.»
maravilhoso! que maravilhoso escrito! "alguém a ser" é uma magnífica ideia. Beijos
ResponderEliminar...e "a ser" num "jardim que o pensamento permite". Beleza estranha, não é? Mais beijos.
ResponderEliminarLindo, meus queridos. Absolutamente lindo!
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