A circulação e o estacionamento é, indubitavelmente, o problema mais grave de Sintra e também aquele que exige um projecto global corajoso, ancorado em estudos sólidos e em soluções arrojadas, e, necessariamente, numa vontade política forte. O novo mandato autárquico deveria ser a oportunidade de iniciar este processo pondo fim à atitude prevalecente nestes últimos anos: de tanto fingir que não se vê o problema conseguir acreditar que ele não existe.
No centro da Vila a necessidade de reordenamento e requalificação dos espaços públicos é notória. No entanto, para que isso aconteça é necessário que o todo o espaço mais ou menos livre deixe de ser, passiva ou activamente, destinado a estacionamento. Depois de uma entidade externa ter imposto o fim do estacionamento no Terreiro Rainha D. Amélia, defronte do Palácio Nacional de Sintra, quando é que a Câmara se decide, por exemplo, a transformar o Largo da Misericórdia (logo abaixo daquele) numa efectiva praça?
De facto, hoje, Largo da Misericórdia não é senão o nome de um parque de estacionamento público (por outras palavras, um terreno público alugado ao minuto para fins privados), onde um sitiado pelourinho não só constitui um estorvo para os automobilistas como, ao ocupar de forma permanente dois potenciais lugares, conduz a uma substancial perda de receitas privadas e municipais (ver a decisão da Câmara e da Assembleia Municipal de privatizar a exploração do estacionamento pago no concelho). E sempre num estado de duvidosa apresentação e higiene.
De facto, hoje, Largo da Misericórdia não é senão o nome de um parque de estacionamento público (por outras palavras, um terreno público alugado ao minuto para fins privados), onde um sitiado pelourinho não só constitui um estorvo para os automobilistas como, ao ocupar de forma permanente dois potenciais lugares, conduz a uma substancial perda de receitas privadas e municipais (ver a decisão da Câmara e da Assembleia Municipal de privatizar a exploração do estacionamento pago no concelho). E sempre num estado de duvidosa apresentação e higiene.
Acho muito mal o pelourinho não pagar estacionamento! Se vivesse em Sintra, votaria em quem o propusesse. Há mínimos, afinal.
ResponderEliminarboa!!!valha-nos o sentido de humor para sobrevivermos sãnamente...
ResponderEliminarAliás, é por causa de pelourinhos como este que o país não anda para a frente!
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