Num circo arbóreo como os antigos, em que se exibiam exotismos, estranhezas e monstruosidades, esta tília seria prontamente contratada para horrorizar os bons cidadãos com as folhas formato A3 que lhe crescem à volta da base do tronco. É fenómeno com pelo menos meio século, como testemunha Mário de Azevedo Gomes na Monografia: “...uma tília de enormes folhas – certas, dos rebentões da base, atingem 32 X 25 cm – e que tenho como Tilia glabra, var. macrophylla... (p. 324)”.
Um pouco mais acima, junto a uma folhagem mais regular, brácteas compridas prometem chás abundantes que poderão acalmar a tensão de todos os turistas encurralados no deprimente trânsito ferial de Sintra. A Tilia glabra, diz-nos o irregularmente fiável mundo virtual, é a Tilia americana e responde igualmente por diversos outros nomes poéticos:
Tilia neglecta, Tilia truncata,
Tilia palmieri, Tilia venulosa.
Tilia palmieri, Tilia venulosa.
Encontrar esta tília é muito fácil: vive encostada ao muro da Tapada do Castelo, logo após a antiga Casa do Guarda.
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